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Dilma ignora a curva de Laffer

  • Fonte:
  • 22 de set. de 2015
  • 1 min de leitura

Na oportunidade em que anunciou o pacote de maldades que visa tentar recuperar um pouco da austeridade econômica, o governo veio com nada menos que três aumentos de impostos, sendo o principal deles a recriação da CPMF, com que pretende tirar do bolso dos brasileiros mais de 30 bilhões de reais. Os outros aumentos são referentes ao chamado Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras, que é uma especie de recompensa pelos impostos pagos em relação a produtos industrializados, e também Imposto de Renda sobre ganho de capital de pessoa física.


Há um conceito econômico bastante primário chamado de "Curva de Laffer". Essa curva pode ser descrita como a jornada da cobrança de impostos. Começando em 0% de arrecadação e 0% de alíquota e terminando no extremo oposto com 100% de alíquota, mas tendendo a 0% de arrecadação. A tendência a 0% de arrecadação quando se chega em 100% de alíquota ilustra que em determinado momento a arrecadação de impostos torna-se contraproducente até mesmo para o governo que busca tributar mais. A partir da metade da parábola, o custo benefício da tributação deixa de ser exclusivamente ruim para o contribuiten e passa também a ser ruim para o cobrador, uma vez que o efeito do aumento excessivo dos impostos é a menor disposição da população de pagá-los.

As medidas anunciadas por Joaquim Levy e Nelson Barbosa mostram que governo Dilma não ignora o que seja a Curva de Laffer e quais são seus efeitos.


 
 
 

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